terça-feira, janeiro 31, 2006

Vou contar como dormes tranquilo ao meu lado enquanto estudo. Deitas-te ao comprido, abraças a minha barriga e pousas o focinho no peito. Lentamente fechas os olhos e vais estremecendo os bigodes, rebolas os olhos por debaixo das pálpebras e no momento seguinte já respiras com gravidade, chegas mesmo a ressonar alto. Às vezes rosnas e ladras baixinho, como se nos teus sonhos outros cães e pessoas te vissem para além de mim, com um sorriso doce, ao teu lado.
Todos os dias são novos, todos os dias te celebro.

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Vou começar a escrever sobre o Açor.
Adoptei-o na União Zoófila, no dia 12 de Março, num sábado por volta das 14horas. Fui com o meu irmão mas entrei sozinha. De todos os cães que vi e fiz festinhas o Açor foi o cão que menos se interessou em cumprimentar-me, estava assustado na box, juntamente com outros cães. Sinceramente e, ao contrário da explicação romanceada de uma vizinha minha sobre a adopção do Açor, não houve nada que me tenha comovido ao ponto de saber que era ele e não outro o sortudo. Trouxe-o, trouxe um amigo. A história começa aqui.