terça-feira, maio 20, 2008

um abraço muito grande ao meu pai e avó
que estão tão longe mas tão perto simultaneamente.

mais uma fotografia das que tirei há já algum tempo.
a máquina, actualmente, parece ter avariado...
por isso a fotografia vai parar durante algum tempo! :(
beh!
:) há tanto mas tanto tempo!
esta semana encontrei um gatinho na minha rua e levei-o para casa julgando que seria simples convencer o João a ficar com ele. Descobri estar enganada: o João é alérgico e, para além disso, não gosta de gatos porque estragam a mobília... verdade seja dita, assim que vi a reacção do Açor soube logo que seria péssimo tê-lo juntamente com mais um bichinho doméstico. O Açor é muito submisso e, automaticamente, rejeitou-nos porque receava estar perto do gato... que tinha menos de um mês de vida...
Por isso, e porque não tenho paciência para miares esfomeados, decidimos que seria impossível ficarmos com o gato. Passamos a semana toda de volta do gato: alimentamo-lo com papinha, água e leite diluído e... também com carapau grelhado. O gato (que era gata e não gato) cedo passou a devorar tudo que lhe davamos. O João teve mais paciência a dar-lhe os líquidos, com uma seringa, e eu dei-lhe os sólidos. A semana inteira foi assim até que no sábado de manhã fomos até Sintra ao Canil (fechado), à APCA (só cães) e, depois, ao Canil de Monsanto (com políticas internas extremamente cruéis) e, por fim, passamos pela UZ que, à partida, sabiamos que não aceitariam por falta de espaço. Moral da história: quando já julgavamos estar resignados com a ideia de que iamos ficar com o gato, apareceu uma mulher que decidiu ficar com ele. Uma voluntária sénior da UZ, cheia de determinação para cuidar do gato, mais um nas mãos dela.
Sentimos um alívio gigantesco mas, simultaneamente, ficámos tristes. Tivemos pena do gato. Creio que não será, por definitivo, o último animal que passará pelas minhas mãos nestas condições. Tanto eu como o João temos um coração mole e doce e não nos deixamos vencer por egoísmos citadinos.
Gosto de gatos... mas ainda gosto mais de cães.
Obrigada Cristina pela ajuda na UZ. Encontramo-nos mais uma vez, sempre com a mesma vontade de ajudar os animais.
Obrigada amor por teres sido tão compreensivo e me teres ajudado tanto com o gato.
Uma festinha grande grande à Ofélia que teria tido este nome caso ficássemos com ela... :)
Uma festa cheia de amor ao Açor, por ser tão bom e não fazer mal a nenhum dos animais que já precisaram de nós.